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Montenegro felicita turismo pelo “caminho notável” de crescimento e contribuição para o PIB

Primeiro-ministro considera que o setor soube perceber que era preciso diversificar a oferta. Luís Montenegro respondeu às preocupações do presidente da CTP sobre a construção do novo aeroporto. “Estamos a comprimir prazos o máximo que podemos para poder realizar esse grande objetivo”, referiu.
29 Setembro 2025, 16h55

Luís Montenegro considera que o turismo é um estímulo para outras áreas de atividade em Portugal e salienta o facto de o setor ter vindo a contribuir para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. O primeiro-ministro marcou presença no dia mundial do turismo que decorreu em Tróia esta segunda-feira, 29 de setembro, onde abordou alguns dos projetos de Portugal, como a ferrovia e o novo aeroporto de Lisboa.

“Se há coisa que nós podemos dizer relativamente ao turismo português é que soube perceber que era preciso diversificar a oferta, saber entender o país numa relação de complementaridade geográfica, territorial e que pudesse constituir-se como um elemento ainda de valorização maior daquele que é o nosso potencial”, afirmou Luís Montenegro.

Como tal, o primeiro-ministro salientou que o turismo é um estímulo para que haja setores de atividade na área de serviços, do comércio e que está também “muito bem representado na área da agricultura e da nossa capacidade produtiva e na área industrial”.

Momentos antes de subir ao palco, Luís Montenegro ouviu as preocupações de Francisco Calheiros, presidente da Confederação do Turismo de Portugal (CTP) sobre os projetos da ferrovia e do novo aeroporto de Lisboa, este último receando que já não possa vir a assistir à sua construção.

“Seja na frente rodoviária, onde ainda temos muitas coisas para completar, seja na frente aeroportuária que vamos mesmo realizar esses projetos, é um ponto de honra que temos neste Governo. Não garanto que ainda seja presidente da Confederação do Turismo, mas também não achava nada impossível ou improvável”, realçou.

Para isso, o primeiro-ministro sublinhou que o Governo está a comprimir prazos o máximo que pode para poder realizar esse grande objetivo que é ter uma nova infraestrutura aeroportuária na região de Lisboa, “ao serviço do país, ao serviço de uma companhia aérea que com capital privado e integrada porventura num grupo com dimensão internacional, possa aportar mais valia ao país”

Luís Montenegro reiterou que Portugal pode contar com o Estado e com o seu empenho e compromisso nos processos de simplificação burocráticos.

“Não tenho nenhum problema em dizer, colocando a minha cabeça em julgamento, sim, um Estado que tem de simplificar procedimentos, que tem de combater ferozmente democracia, que têm de excluir do seu ordenamento jurídico o excesso de regulamentação que não pode por os promotores a ficar eternamente à espera de uma resposta, de um parecer que não pode ter vários departamentos do Estado a conflituar entre si, quando têm de dar uma resposta que só cabe ao Estado dar”, afirmou.

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