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EFG International apresenta plano estratégico para 2028 e admite operações de M&A

“O EFG pretende manter um crescimento de dois dígitos no lucro, na ordem dos 15% ao ano, no próximo ciclo”, segundo o banco de gestão de fortunas suíço. Pretende também complementar a sua forte ambição de crescimento orgânico com opções de fusões e aquisições (M&A), alavancando o seu capital excedentário e a sua sólida geração de capital.
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25 Novembro 2025, 14h19

O EFG International apresentou o seu plano estratégico para 2026-2028, “dando continuidade à sua trajetória de crescimento sustentável e rentável”.

“O EFG pretende manter um crescimento de dois dígitos no lucro, na ordem dos 15% ao ano, no próximo ciclo”, segundo o banco de gestão de fortunas suíço.

Em comunicado o banco suíço que detém uma sucursal em Portugal, diz que as principais áreas de foco serão “a excelência comercial, o investimento em soluções digitais para melhorar as capacidades dos Gestores de Private Banking da EFG e o reforço da experiência do cliente e da visibilidade da marca”.

Pretende também complementar a sua forte ambição de crescimento orgânico com opções de fusões e aquisições (M&A), alavancando o seu capital excedentário e a sua sólida geração de capital.

Na lista de metas financeiras para 2028 estão atingir uma taxa média anual de crescimento de novos ativos líquidos de entre 4% a 6% durante o ciclo do plano estratégico; uma margem financeira superior a 85 pontos base; um rácio de eficiência (cost-to-income) de 68%; um ROTE (rentabilidade sobre o capital próprio tangível) de 20%; um rácio mínimo de capital CET1 de 12%; a distribuição de dividendos terá um pay-out de 60% do resultado líquido.

A ambição para 2028 consiste num crescimento médio anual do resultado líquido de 15% no ciclo de 2026-2028; a contratação de 50 a 70 novos CRO (Client Relationship Officers, ou gestores de private banking) por ano; uma poupança de custos prevista de 70-80 milhões de francos suíços até ao final de 2028 (em comparação com a base de custos de 2025) e acelerar o crescimento através de aquisições complementares. A banco fala em “Bolt-on acquisitions”, que se referem à aquisição de empresas pequenas, complementares ao negócio principal, que podem ser facilmente integradas para expandir a oferta de produtos, a base de clientes, ou as capacidades tecnológicas da empresa de forma mais rápida do que o crescimento orgânico.

Giorgio Pradelli, CEO da EFG International, comentou os números dizendo que “nos últimos sete anos, gerámos um forte crescimento e traduzimos esse crescimento em rentabilidade, proporcionando retornos atrativos aos acionistas. Ao mesmo tempo, transformámos a EFG e posicionámo-la para o futuro. Olhando para o ciclo estratégico de 2026-2028, iremos aproveitar o nosso forte historial e bases sólidas para libertar todo o poder da capitalização e criar valor de forma consistente para todos os nossos stakeholders”.

“Manteremos o nosso forte foco na geração de alavancagem operacional e no crescimento consistente dos resultados financeiros para os nossos acionistas. Ao mesmo tempo, continuamos à procura de novas oportunidades para aumentar ainda mais a nossa escala através de fusões e aquisições direcionadas nos mercados onde já operamos. Aspiramos ser o banco privado de eleição para gerações de clientes”, admitiu o CEO.

“Para concretizar esta aspiração, vamos aproveitar os nossos pontos fortes, que se centram no nosso modelo CRO focado no cliente e na nossa presença global. Planeamos fazer investimentos direcionados para capturar novas oportunidades de crescimento, com ênfase na experiência do cliente e na marca, na excelência comercial, bem como na tecnologia e inovação. Queremos aumentar os nossos CROs através de uma colaboração ainda mais profunda com as nossas equipas especializadas, através das ferramentas certas e de uma marca forte para capacitá-los a fornecer os melhores conselhos aos nossos clientes em todo o mundo”, acrescenta.


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