A padaria Gleba entrou com um processo especial de recuperação (PER) com dívidas reconhecidas de 12,3 milhões de euros, entre créditos garantidos, privilegiados, comuns e subordinados. O processo, que está publicado no Citius, foi avançado pelo jornal “Eco”. O administrador judicial Bruno Costa Pereira é quem está a coordenar o processo.
Na lista de credores, a banca soma dívidas reconhecidas (incluindo juros) de mais de 6 milhões de euros (6.006,83 mil euros). Valor que sobe para 6,5 milhões (6.518,53 mil euros) se incluirmos o Banco de Fomento que, através da Lisgarante, tem créditos de 511,7 mil euros.
O BPI é o maior credor, devendo a Gleba ao banco 1.217,5 mil euros (1,22 milhões). O seu acionista CaixaBank tem créditos reconhecidos de 3,37 mil euros. Segue-se o BCP com créditos reconhecidos de 1.093,8 mil euros (1,09 milhões).
A Caixa Geral de Depósitos é o terceiro maior credor com 1.072,2 mil euros (1,07 milhões de euros).
Em terceiro lugar surge o EuroBic, hoje Abanca, com créditos reconhecidos de 829,5 mil euros, seguido do Bankinter, sucursal em Portugal, com créditos de 817,9 mil euros.
Depois aparece na lista o Novobanco com créditos de 388,4 mil euros. Já o Santander Totta tem créditos sobre a padaria de produção artesanal no valor de 210,1 mil euros e a Santander Consumer Finance reporta créditos reconhecidos de 144,06 mil euros.
O Banco Montepio está exposto à Padaria Gleba com créditos de 230,2 mil euros.
Na lista de credores está ainda a Autoridade Tributária com créditos reconhecidos a superarem os 294,9 mil euros e a Segurança Social a registar créditos de 1,06 milhões de euros (1.065 mil euros).
Tal como noticiou o “Eco”, a padaria artesanal fundada em 2016 por Diogo Amorim avançou com o PER há cerca de um mês face à necessidade de aliviar o peso da elevada dívida. Mas o Bankinter e o Santander Totta já avançaram com ações de execução da dívida.
A padaria Gleba ficou conhecida por usar métodos artesanais e fermentação natural. Diogo Amorim, fundador que implementou uma forte estratégia de crescimento desde o seu lançamento, justificou ao “Eco” que foi a pressão dos bancos que deu origem ao PER.
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