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Certificados de aforro vão passar automaticamente a constar da relação de bens dos herdeiros

O presidente do IGCP explica que este será um passo importante para diminuir o montante que o Tribunal de Contas (TdC) avisa estar em risco de prescrição. O valor do total dos certificados que em 2049 poderão vir a prescrever, caso não haja atualização dos dados, ascende a 45 mil milhões de euros, revelou na mesma entrevista aio Negócios.
26 Novembro 2025, 13h00

Os certificados de aforro vão entrar diretamente no modelo da relação de bens que os herdeiros podem pedir às Finanças. Este será o resultado do protocolo entre a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e o Instituto dos Registos e do Notariado (IRN) que a Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) está a finalizar, revela em entrevista ao Jornal de Negócios, Pedro Cabeços.

O presidente do IGCP explica que este será um passo importante para diminuir o montante que o Tribunal de Contas (TdC) avisa estar em risco de prescrição. O valor do total dos certificados que em 2049 poderão vir a prescrever, caso não haja atualização dos dados, ascende a 45 mil milhões de euros, revelou na mesma entrevista.

Esta medida permitirá que os descendentes tenham acesso imediato à informação sobre os certificados pertencentes a familiares que morreram, evitando situações em que grandes somas em risco de prescrição permaneçam desconhecidas.

“Estamos sempre à procura de mecanismos que tornem os processos mais eficientes. Temos de aproximar cada vez mais o nosso modelo de herança daquilo que têm os bancos”, disse Pedro Cabeços.

Tal como foi noticiado, foi desencadeado o processo de desmaterialização dos certificados de aforro, que entrará em vigor a 5 de janeiro, e que vai atualizar os dados dos aforristas e converter todos os certificados em formato eletrónico, substituindo registos físicos antigos.

 


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