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Governo diz que não cede a “ameaças e ultimatos” depois de Venezuela revogar licença da TAP

A decisão afeta também a Iberia, a Avianca, a Latam Colombia, a Turkish Airlines e a Gol. Estas companhias tinham cancelado voos de e para Caracas depois de a Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA) ter recomendado, na passada sexta-feira, que as companhias aéreas comerciais “exercessem extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul das Caraíbas devido ao que considera “uma situação potencialmente perigosa” na região.
27 Novembro 2025, 10h02

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, disse que o executivo “não cede a ameaças, ultimatos, ou pressões de qualquer natureza”, em reação à decisão tomada pela Venezuela de revogar as licenças de operação de várias companhias aéreas internacionais, entre as quais a TAP, acusando-as de se “unirem aos atos de terrorismo” promovidos pelos Estados Unidos (EUA).

A decisão afeta também a Iberia, a Avianca, a Latam Colombia, a Turkish Airlines e a Gol. Estas companhias tinham cancelado voos de e para Caracas depois de a Administração Federal de Aviação dos Estados Unidos (FAA) ter recomendado, na passada sexta-feira, que as companhias aéreas comerciais “exercessem extrema cautela” ao sobrevoar a Venezuela e o sul das Caraíbas devido ao que considera “uma situação potencialmente perigosa” na região.

“A nossa atuação é guiada exclusivamente pelo superior interesse nacional e pela defesa intransigente da segurança dos portugueses – em qualquer parte do mundo”, disse o governante na rede social X (Antigo twitter).

Miguel Pinto Luz sublinhou que em matéria de aviação civil, como em todas as áreas estratégicas, Portugal “respeita as regras internacionais, as melhores práticas de segurança e a coordenação” com as autoridades aeronáuticas competentes.

“É por isso que garante a proteção dos passageiros, das tripulações, e das nossas companhias aéreas”, acrescentou Miguel Pinto Luz.

O governante adiantou também que Portugal “é um país livre, soberano, e responsável”. Miguel Pinto Luz acrescentou que “agiremos com serenidade, firmeza, e sentido de Estado – protegendo os nossos cidadãos, defendendo as nossas instituições e afirmando, sem hesitações, a dignidade do país”.


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