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OE2026: PS diz que se não fosse o seu sentido de responsabilidade o país “mergulharia” em nova crise

“Este Orçamento não tem credibilidade, o Governo desbaratou os recursos que herdou dos Governos do PS. Este não o Orçamento do PS e não corresponde à nossa visão de desenvolvimento do país, e não responde às necessidades económicas e sociais [do país]. E não apoia famílias e empresas”, defendeu o líder do PS, na sessão de encerramento do Orçamento do Estado para 2026.
Cristina Bernardo
27 Novembro 2025, 12h41

O líder do PS, José Luís Carneiro, considerou, durante a sessão de encerramento do Orçamento do Estado para 2026, que se não fosse o sentido de responsabilidade do PS Portugal estaria a mergulhar em nova “crise política” com consequências imprevisíveis.

“Encerramos o debate com a mesma responsabilidade com que iniciamos o debate do Orçamento” colocando os interesses das pessoas e do país “acima de tudo”, disse o socialista.

José Luís Carneiro salientou que os socialistas “honram a sua palavra e a confiança” depositada pelos portuguesa

O líder socialista salientou que o Governo “não tem desculpas” para não cumprir com “tudo aquilo que prometeu”  aos portugueses.

“Que [o Governo] cumpra a sua obrigação”, disse José Luís Carneiro, que tenha “as contas certas” e assuma os compromissos ligados ao Plano de Recuperação de Resiliência (PRR).

O socialista disse ainda que o partido vai tomar todas as “medidas necessárias” na aplicação dos fundos públicos.

PS diz que Orçamento não tem credibilidade

“Este orçamento não tem credibilidade, o Governo desbaratou os recursos que herdou dos Governos do PS. Este não o Orçamento do PS e não corresponde à nossa visão de desenvolvimento do país, e não responde às necessidades económicas e sociais [do país]. E não apoia famílias e empresas”, defendeu o líder do PS.

O socialista referiu que o Orçamento “ignora o interior”, e não assegura habitação acessível. José Luís Carneiro deixou ainda críticas à política de saúde do Governo para o Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Relativamente à economia o líder socialista disse que o Governo “prometeu crescer mais e está a crescer menos”.

José Luís Carneiro defendeu uma política fiscal “incentivadora da inovação e que permita capitalizar” as empresas. O líder socialista defendeu também uma política de valorização salarial e que aposte na transição verde das empresas.

Além disso José Luís Carneiro defendeu ainda o reforço do apoio às Pequenas e Médias Empresas (PME), à simplificação de processos, e à redução dos custos de contexto das empresas.


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