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Madeira: PS quer apoios a fundo perdido dirigidos às empresas para combater desemprego

O PS mostrou preocupação com os efeitos que a covid-19 está a ter na economia na região, e defende que as medidas restritivas que visavam controlar a pandemia deveriam ter sido acompanhadas de apoios suplementares para fazer face a custos como as rendas, os salários, a eletricidade, entre outros.
26 Janeiro 2021, 12h16

O PS quer apoios a fundo perdido para as empresas para dar reposta ao desemprego que tem sido gerado pela pandemia.

O presidente dos socialistas madeirenses, Paulo Cafôfo, mostrou preocupação com a pandemia e com os efeitos que a covid-19 está a ter na economia na região, e alertou que em dezembro a região passou as 20 mil pessoas sem emprego, sendo a terceira região do país com maior aumento de desempregados.

O socialista voltou a defender que os apoios concedidos pelo executivo madeirense, entre os quais a linha Investe RAM, não são a fundo perdido, tendo em conta que existe a condição de que, nos 18 meses subsequentes, nenhuma empresa despedisse qualquer tipo de trabalhador. O presidente dos socialistas madeirenses diz que contudo existem muitas empresas que foram obrigadas a despedir, “pelo que terão que devolver as verbas a que tiveram acesos”

Cafôfo disse ainda que o PS é favorável às medias restritivas que foram tomadas pelo executivo madeirense no sentido de controlar a pandemia do coronavírus. Contudo o socialista diz que essas medidas deveriam ter sido acompanhadas de apoios complementares, para fazer face a custos como as rendas, os salários, a eletricidade, entre outros.

“Sabemos que há restrições, particularmente dos horários de funcionamento, que têm influência na quebra de receitas e, consequentemente, prevê-se um aumento do desemprego. Portanto, temos de estancar não só o vírus, mas também estancar o desemprego”, explica.

Cafôfo refere que o PS entende que estas medidas complementares de apoio fariam com que “o aumento do desemprego não seja uma realidade, como, infelizmente, estamos a ver que é. Aquilo que era necessário neste momento era uma ajuda urgente e a fundo perdido para as empresas”.

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