[weglot_switcher]

Decreto de renovação do estado de emergência prevê encerramento de fronteiras

“Quanto mais tarde a Europa tomar medidas para conter o avanço galopante desta pandemia vamos estar a sacrificar vidas”, alertou o líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos.
Rafael Marchante/Reuters
26 Janeiro 2021, 19h38

O CDS-PP e o Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) disseram esta terça-feira que o novo decreto do Presidente da República, referente à renovação do estado de emergência, estabelece a possibilidade do encerramento de fronteiras.

“Quanto mais tarde a Europa tomar medidas para conter o avanço galopante desta pandemia vamos estar a sacrificar vidas”, alertou Francisco Rodrigues dos Santos, em declarações à imprensa depois da reunião com Marcelo Rebelo de Sousa.

O líder dos centristas, que defendem a renovação do diploma, demonstrou-se esta tarde “muito preocupado” com a evolução da pandemia em Portugal e considera que a situação epidemiológica se encontra “absolutamente descontrolada”.

“É necessário um confinamento a sério, sem exceções, para que possam ser achatas de uma vez as curvas dos contágios para que Portugal tenha uma situação pandémica regularizada e ir entrando numa vida normalizada”, afirmou Francisco Rodrigues dos Santos aos jornalistas, na Assembleia da República.

O dirigente do CDS-PP referiu que o país atinge recordes diários de mortalidade pela doença causada pelo SARS-CoV-2 e deixou críticas ao Governo, sobretudo na demora da aplicação de medidas de combate à propagação do vírus e na gestão do ensino.

Já a deputada do PEV Mariana Silva adiantou à imprensa que “o diploma [do Presidente da República] será muito semelhante ao último que foi votado”, mas “terá ligeiras alterações, sobretudo por causa do encerramento das escolas, venda de livros e possibilidade de se fechar fronteiras casos seja necessário”.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.