A economia dos Estados Unidos cresceu 4% nos últimos três meses de 2020, depois de ter registado um crescimento recorde no terceiro trimestre, mas fechou um ano com uma contração de 3,5%.
De acordo com a estimativa preliminar divulgada esta quinta-feira pelo Departamento de Comércio, a desaceleração no final do ano deve-se aos efeitos da pandemia, que atingiu o mercado de trabalho norte-americano e limitou a capacidade e a disposição dos consumidores para gastar.
A queda da maior economia do mundo em 2020 foi a mais acentuada desde a Segunda Guerra Mundial – mais precisamente 1946 – por causa da Covid-19 e foi a primeira diminuição anual do Produto Interno Bruto (PIB) no país desde a Grande Recessão de 2007-2009.
A evolução do PIB dos EUA no quarto trimestre fixou-se ligeiramente abaixo das previsões dos economistas da agência Bloomberg, que apontavam para uma subida de 4,2%, mas ficou em linha com as previsões dos especialistas contactados pela agência Reuters.
“A diminuição nas despesas de consumo privado em 2020 foi sobretudo explicada por uma diminuição nos serviços (liderada por serviços de alimentação e alojamento, cuidados de saúde e serviços recreativos). A queda nas exportações refletiu quedas tanto em serviços (liderados por viagens) como em bens”, pode ler-se no relatório da agência federal norte-americana.
O Departamento de Comércio dos EUA destaca ainda, sobre 2020, que “a diminuição do investimento em inventário privado refletiu diminuições generalizadas lideradas pelo comércio a retalho (principalmente concessionários de veículos automóveis) e pelo comércio (principalmente indústrias de bens duradouros)”.
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