O IGCP – Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública emitiu esta quarta-feira 1.5000 milhões de euros, o montante máximo pretendido, num leilão em dívida a seis e 12 meses, com taxas mais negativa face ao leilão de maio.
Portugal pagou -0,431% para emitir mil milhões de euros a 12 meses, que compara com os -0,370% para o mesmo montante, registados em maio. A procura superou a oferta em 1,64 vezes.
O Tesouro pagou -0,454% para emitir 500 milhões de euros a seis meses, registando uma taxa de alocação mais negativa do que os -0,370% do último leilão nesta maturidades. A oferta superou a procura em 1,94 vezes.
A instituição liderada por Cristina Casalinho tinha estabelecido um montante indicativo de 1.250 milhões a 1.500 milhões de euros.
“Voltamos a estabelecer um mínimo histórico em ambos os leilões, numa altura em que temos assistido a descidas globalizadas em toda a dívida soberana Europeia”, destaca Filipe Silva, diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa.
Filipe Silva sublinha que no último discurso, o presidente do BCE, Mario Draghi, reiterou que as taxas iriam manter-se nos níveis atuais pelo menos até ao primeiro trimestre de 2020, o que está a ter impacto no financiamento do Estado português.
“O BCE ainda continua a desempenhar um papel muito importante no mercado de dívida tendo sido o responsável pelos níveis atuais de taxas de juro e para já esta intervenção será para continuar”, acrescenta o responsável do Banco Carregosa.
(Atualizado às 11h41)
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