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Desemprego e subemprego em Macau desceram no quarto trimestre de 2020

As autoridades contabilizaram menos três mil pessoas empregadas em termos trimestrais, mas, em contrapartida, aumentou em quatro mil o número de residentes empregados.
29 Janeiro 2021, 09h29

O Governo de Macau anunciou hoje que desemprego e subemprego em Macau estão a descer e destacou a subida do emprego entre residentes no final de um ano marcado pela crise causada pela pandemia da covid-19.

No quarto trimestre de 2020, ano em que Macau perdeu quase 19 mil trabalhadores não-residentes (com permissão de residência enquanto possuírem visto de trabalho), os números oficiais das autoridades apontaram para uma redução da taxa de desemprego (2,7%) de 0,2 pontos percentuais, em relação ao trimestre anterior.

O desemprego entre os residentes também caiu 0,3 pontos percentuais, para 3,8%, no quarto trimestre, indicou a Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC), em comunicado.

As autoridades contabilizaram menos três mil pessoas empregadas em termos trimestrais, mas, em contrapartida, aumentou em quatro mil o número de residentes empregados.

Na mesma nota salientou-se que a taxa de subemprego entre outubro e dezembro do ano passado se situou nos 5%, menos 0,4 pontos percentuais quando comparada com aquela verificada entre setembro e novembro.

As autoridades indicaram ainda que em 2020 a taxa de desemprego foi de 2,5%, enquanto entre os residentes correspondeu a 3,6, mais 0,8 e 1,3 pontos percentuais.

Os últimos dados apontam para uma mediana do rendimento mensal da população empregada de 15 mil patacas (1.554 euros), enquanto o dos residentes fixou-se nas 20 mil patacas (2.072 euros). No primeiro caso verificou-se uma perda de rendimento mensal de duas mil patacas (207 euros), enquanto no caso dos residentes a remuneração “manteve-se idêntica à do ano 2019”.

O Governo de Macau já tinha informado na quarta-feira de que o território tinha registado menos conflitos laborais em 2020, quando comparado com o ano anterior.

Macau anunciou o primeiro caso da covid-19 no território em 22 de janeiro e, desde então, tem vindo a sofrer o impacto económico e social da pandemia, sendo os mais visados os trabalhadores não-residentes.

Na segunda-feira, os últimos dados da DSAL aprontavam para a perda de quase 19 mil trabalhadores não-residentes.

Em dezembro de 2019, Macau contabilizava 196.538 trabalhadores não-residentes. Em dezembro de 2020, o território registava 177.663, ou seja, menos 18.875.

A maioria da perda verificou-se entre os trabalhadores oriundos do interior da China. Se no final de 2019 eram 122.534, um ano depois a DSAL registou apenas 112.214, ou seja, menos 10.320.

De acordo com os dados oficiais, o número de trabalhadores filipinos e vietnamitas, segundos e terceiros com mais peso entre os não-residentes, diminuiu de 33.781 para 31.228 e de 14.804 para 12.491, respetivamente.

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