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“Vamos sentir a recessão no semestre inteiro”, diz CCP

Associações empresariais receiam impacto do novo confinamento e admitem que a crise se arraste até ao fim do segundo trimestre. O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal, João Vieira Lopes, considera que a tendência recessiva pode abranger o primeiro semestre.
31 Janeiro 2021, 11h00

“Se o confinamento se prolongar é bastante provável que a recessão se alastre ao segundo trimestre. Se o confinamento durar como é previsível – sem sabermos se será um mês, dois meses, ou mais – vai influenciar claramente o trimestre seguinte”, referiu ao Jornal Económico (JE) o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, considerando que a tendência recessiva pode abranger o primeiro semestre.

“Muito provavelmente, a recessão vai sentir-se no semestre inteiro”, admite Vieira Lopes. “Porque mesmo que haja um alívio nas medidas, é pouco provável que tenhamos alguma intensidade no movimento turístico, tendo em conta o nível de desenvolvimento da pandemia e o facto de que, com o atual ritmo de vacinação – não só em Portugal mas também na Europa –, dificilmente haverá imunidades significativas antes do verão. Portanto, há grande probabilidade de, no trimestre seguinte, ainda estarmos em situação negativa”, teme o presidente da CCP.

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