“Não vai haver nem golpe de Estado, nem governo de facto, nem transição alguma”, disse Vladimir Padrino López, na terça-feira.
“Aqui não se vai instalar qualquer governo porque as Forças Armadas estão consciente das suas obrigações morais e constitucionais”, frisou.
Vladimir Padrino López acrescentou que os militares vão “defender a democracia” e o “Presidente Nicolás Maduro, eleito pelo povo”.
A crise política, económica e social venezuelana agravou-se desde janeiro último, quando o presidente da Assembleia Nacional (parlamento, onde a oposição detém a maioria), Juan Guaidó, se autoproclamou Presidente interino da Venezuela.
A oposição, que conta com o apoio de mais de 50 países, incluindo Portugal, defende que para resolver a crise Maduro deve ser afastado do poder, deve ser designado um governo de transição e convocadas eleições livres e transparentes.
Mais de quatro milhões de venezuelanos abandonaram o país, desde 2015, de acordo com dados da ONU.
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