O presidente norte-americano Donald Trump foi esta quinta-feira o anfitrião de uma cerimónia na Casa Branca para a lançamento formal do Comando Espacial. Esta ramificação para governar o espaço espacial, já existiu previamente entre 1985 e 2002 até ser fundido com o Comando Estratégico dos Estados Unidos, na sequência da mudança de prioridades devido aos ataques do 11 de setembro.
Donald Trump disse que o espaço seria o próximo “domínio de combate de guerra”, considerando o dia 29 de agosto como um marco para o futuro dos EUA na defesa da zona espacial.
A recriação do Comando Espacial será seguida pela criação da Força Espacial dos Estados Unidos como o sexto ramo das forças armadas norte-americanas. A Força Espacial terá como objetivos organizar, treinar e equipar “guerreiros para suportar a missão do Comando Espacial”. No entanto, a formação deste comando ainda precisa da aprovação do Congresso, uma vez que os projetos de lei da Câmara e do Senado diferem em alguns pontos.
O novo comando terá como função dirigir operações espaciais, avisar sobre lançamentos de mísseis no estrangeiro e a navegação e comunicação por satélite para os militares e comandantes no solo.
Trump foi inicialmente ridicularizado pelo seu plano de criar uma Força Espacial por comediantes e jornalistas. O seu antigo Secretário da Defesa Jim Mattis estava hesitante com a ideia, sendo da opinião que não era o melhor uso de dinheiro público. No entanto, o seu sucessor Mark Esper é um grande apoiante da criação de uma Força e Comando Espaciais, e os especialistas concordam que seja essencial para melhor proteger a segurança nacional.
De acordo com o presidente “a SpaceCom garantirá que o domínio dos EUA no espaço nunca seja questionado nem ameaçado, porque sabemos que a melhor maneira de evitar conflitos é preparando-nos para a vitória”.
A cerimónia de 10 minutos contou com a presença do vice-presidente, Mike Pence, o secretário de defesa Mark Esper e o General John Raymond que servirá como o primeiro comandante do novo Comando Espacial, que juntará as suas funções de chefe do comando espacial das forças armadas.
Atualmente, a China, Índia, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos têm capacidades militares espaciais. França revelou o mês passado a criação da sua própria força espacial.
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