A Yupido divulgou as contas do ano passado e mantém um ativo de 28,77 mil milhões de euros – cerca de 14% do Produto Interno Bruto português –, que dizia ter em 2017. No entanto, continua a ter prejuízos, de acordo com o documento consultado pelo “Expresso” através de um relatório de crédito da consultora Informa D&B.
A empresa tecnológica criada em 2015 reportou 175 trabalhadores (133 do sexo masculino e 42 do sexo feminino) e uma queda do dinheiro em caixa e depósitos bancários de 243,3 milhões de euros para 1.400 euros, segundo o mesmo semanário.
Em 2017, o fundador da empresa, Torcato Jorge, contou que a empresa estava a preparar o registo de 42 patentes, contudo, nada foi anunciado posteriormente. No ano seguinte, foi noticiado que o primeiro grande serviço da Yupido iria ser lançado mundialmente, abrindo portas à contratação de 206 pessoas. Nada aconteceu também. Há três semanas, veio a público que o Ministério Público decidiu arquivar a investigação à enigmática Yupido, sem quaisquer arguidos, de acordo com o “Jornal de Notícias”.
A tecnológica descreve nos documentos oficiais que desenvolve uma “plataforma digital inovadora de armazenamento, proteção, distribuição e divulgação de todo o tipo de conteúdo media” e que se “destaca pelos algoritmos que a constituem”. O fundador, Torcato Silva, contou ao Jornal Económico em 2017, que “todos os procedimentos legais, tanto na constituição da empresa como no aumento de capital, foram cumpridos e aceites pelos órgãos competentes”.
A Yupido captou a atenção da comunicação social em setembro de 2017, após o economista Carlos Pinto (atual líder do Iniciativa Liberal) ter divulgado na sua conta de Twitter o capital social desta startup tecnológica.
Yupido: Como um jovem comum é o dono disto tudo
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