O Irão negou este domingo as acusações norte-americanas de que estaria por trás do ataque às instalações petrolíferas sauditas e avisou as bases e os porta-aviões norte-americanos presentes na região, noticia a “Agência Reuters”.
O ataque já foi reivindicado pelo grupo Houthi, do Iémen e que é pró-Irão, mas o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, acusou o Irão.
O porta-voz dos Negócios Estrangeiros do Irão, Abbas Mousavi, disse que as acusações norte-americanas são “infundadas”. Um comandante da Guarda Revolucionária iraniana avisou que a República Islâmica está pronta para a guerra.
Outro comandante revelou ainda que as bases e os porta-aviões norte-americanos se encontram a dois mil quilómetros do Irão e que estão no perímetro dos mísseis iranianos.
No sábado, drones atacaram instalações petrolíferas sauditas, incluindo a segunda maior refinaria do mundo, da Saudi Aramco, a empresa petrolífera estatal da Arábia Saudita. O ataque prejudicou 50% da produção de petróleo da Arábia Saudita, que é o maior exportador de “ouro negro” do mundo.
Horas após o ataque, a Saudi Aramco disse que o ataque cortou a produção em 5,7 milhões de barris de petróleo por dia e não deu um prazo para repor a produção. No entanto, uma fonte revelou àquela agência noticiosa que a reposição da normalidade nas instalações afetadas poderá demorar semanas.
Os analistas de mercado antecipam que o barril de petróleo possa subir até aos 100 dólares se o reinado saudita não repor a produção.
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