O governo de Donald Trump anunciou que pretende reduzir para 18 mil o teto do número de refugiados que os Estados Unidos vão acolher no próximo ano fiscal, que começa a 1 de outubro. Uma parte destes 18 mil lugares vai ser atribuída exclusivamente a iraquianos – com quem os norte-americanos mantêm relações militares com o Iraque -, a refugiados da América Central e membros de minorias religiosas, noticia o jornal The New York Times.
O limite máximo agora estabelecido é muito inferior àquele que tinha sido fixado no ano passado (30 mil) e ainda bem mais reduzido do que foi definido no último ano da administração de Barack Obama (110 mil), em 2016.
De acordo com o Departamento de Estado, o limite de refugiados acolhidos nos EUA vai seguir as seguintes quotas: 5 mil para refugiados por perseguição religiosa, 4 mil para cidadãos do Iraque, 1,5 mil para cidadãos de Guatemala, Honduras ou El Salvador e 7,5 mil para outras nacionalidades ou motivações.
Esta medida pode, entretanto, ser barrada: de acordo com a agência Associated Press, a decisão final sobre o limite no número de refugiados depende do Congresso, que pode pressionar o governo a estabelecer um teto mais alto.
Ao longo das últimas semanas, o corte no programa de reinstalação de refugiados tem sido discutido na Casa Branca. Até agora, estava a ser afinada a forma como seria feito. As opções passaram por acabar de vez com o programa em vigor há anos ou por reduzir em metade o números de pedidos aceites. A segunda possibilidade foi a escolhida.
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