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#vesteronaldo. Conselho Português para os Refugiados pede apoio de Cristiano em defesa de Miguel Duarte

Numa carta aberta, emitida esta segunda-feira, o CPR diz querer “pedir ajuda a alguém que faz a diferença em Itália e no mundo” e, por isso, apelou a Cristiano Ronaldo que “vista a camisola do Miguel [Duarte]”.
Cristiano Ronaldo
30 Setembro 2019, 14h28

O Conselho Português para os Refugiados (CPR) apelou ao atleta português Cristiano Ronaldo, um fenómeno de popularidade mundial, que demonstre “a sua solidariedade com Miguel Duarte”, o português constituído arguido pelo Estado italiano, por suspeita de ajuda à imigração ilegal, depois de ter ajudado a salvar a vida de milhares refugiados na costa de Itália.

Numa carta aberta, emitida esta segunda-feira, o CPR  diz querer “pedir ajuda a alguém que faz a diferença em Itália e no mundo” e, por isso, apelou a Cristiano Ronaldo que “vista a camisola do Miguel [Duarte]”.

A presidente do CPR, Mónica Farinha, explicou em comunicado que “o CPR lança esta campanha porque acredita que, tendo em conta a atual situação no Mar Mediterrâneo, a ação de organizações não governamentais e dos seus colaboradores, é fundamental para salvar vidas e para garantir o acesso das pessoas com necessidades de protecção a um território seguro e a um sistema de asilo que permita acautelar os seus direitos”.

A par da carta e do apelo, foi também enviada ao jogador da Juventus uma camisola número 7 com o nome de Miguel Duarte e o pedido: “veste, literalmente a camisola de Miguel.  O mote da campanha é “#vesteronaldo”, uma campanha que pretende chegar a outras personalidades de relevo em Portugal.

Miguel Duarte foi acusado de dar apoio à imigração ilegal em itália, após ter ajudado a salvar um grupo de refugiados na costa de itália. O CPR alega que, num ano de operações, o português, a bordo do navio Iuventa, “ajudou a salvar a vida de 14 mil homens, mulheres e crianças no Mediterrâneo”.

“Os números poderiam ser ainda mais expressivos, mas a embarcação foi arrestada pelas autoridades italianas e os seus tripulantes constituídos arguidos, tal como o Miguel”, lê-se.

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