Ursula von der Leyen vai se tornar na mulher mais poderosa da Europa a 1 de novembro. A política alemã assume no espaço de um mês a liderança da União Europeia. Apesar do cargo não incluir uma residência oficial, tem direito a mais de quatro mil euros mensais para gastar no seu alojamento, em cima do seu ordenado mensal de 28 mil euros.
Mesmo assim, Ursula von der Leyen quer estar dedicada ao trabalho e vai passar a residir dentro da sede da Comissão Europeia, a poucos metros do seu escritório, avança o jornal alemão Die Welt, citado pela France Presse.
A presidente comunitária vai passar a trabalhar no 13º piso do edifício Berlaymont, e ordenou que uma sala com 25 metros quadrados próxima do seu escritório fosse transformada num espaço habitacional.
Esta opção vai permitir poupar dinheiro na sua segurança, com menos deslocações externas diárias, destacou uma fonte próxima a Ursula von der Leyen. Outra das vantagens é não ter de enfrentar diariamente o infame trânsito da capital belga e da União Europeia.
“Podemos confirmar que a presidente gostaria de usar um espaço pessoal já existente junto do seu escritório para ficar a pernoitar durante os seus dias em Bruxelas”, segundo a fonte próxima à líder comunitária.
A sua residência permanente vai continuar a ser a cidade de Hanover, no norte da Alemanha, a cerca de 500 quilómetros de Bruxelas.
O seu antecessor no cargo queixou-se da falta de uma residência oficial. Jean-Claude Juncker gastava 3.250 euros por mês para ficar na suite de um hotel, uma opção que desagradava o luxemburguês. “Eu não posso falar com visitas oficiais sentado na minha cama”, chegou a queixar-se.
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