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Fintech luso-americana Anchorage e Visa desenvolvem piloto para levar bitcoin aos bancos

O banco de criptomoedas fundado pelo empreendedor Diogo Mónica integra um projeto com a Visa para que as instituições financeiras permitam a compra e venda de ativos digitais. O serviço deverá estar disponível no final de 2021.
3 Fevereiro 2021, 19h56

A fintech luso-americana Anchorage, que foi recentemente aprovado como banco de criptomoedas nos Estados Unidos, está a desenvolver um projeto piloto com a Visa para permitir aos bancos oferecerem serviços com moedas virtuais, como armazenamento, compra e venda de bens digitais.

O programa, designado “Crypto APIs”, pretende auxiliar as empresas do sector financeiro – neste caso clientes da Visa – a aceder e integrar funcionalidades criptográficas nos seus produtos. O serviço, com tecnologia de ADN português, deverá estar disponível no mercado no final do ano.

O primeiro banco a testar esta nova funcionalidade vai ser o neobanco (exclusivamente digital) First Boulevard e será a rampa de lançamento das instituições financeiras num serviço que pretende responder às necessidades dos consumidores. Até porque, só em janeiro, houve mais de 700 mil milhões de criptomoedas negociadas, dez vezes mais do que no mesmo período do ano passado.

“Na prática, a utilização da plataforma bancária da Anchorage vai permitir à Visa integrar recursos como a bitcoin e outras moedas digitais no leque de serviços”, explica a empresa cofundada em 2017 por Diogo Mónica e Nathan McCauley, em comunicado divulgado esta quarta-feira.

“Com o programa-piloto Visa Crypto APIs, planeamos alargar o valor da Visa aos nossos clientes, fornecendo uma ponte entre os neobancos e as instituições financeiras existentes para novos ativos digitais e a blockchain“, acrescenta Jack Forestell, vice-presidente executivo e diretor de produto principal da Visa, na mesma nota.

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