O cluster industrial português da aeronáutica, espacial e defesa (AED) deverá receber mais investimentos, que poderão ainda ser anunciados este ano, confessa José Neves, presidente do AEDCluster, em entrevista ao Jornal Económico. Na semana em que foi conhecida a intenção de o Grupo Airbus investir cerca de 40 milhões de euros numa unidade de aeronáutica em Santo Tirso, José Neves, revela que “existem entidades nacionais do setor que têm previstos significativos investimentos no setor aeronáutico que, em caso de sucesso, ainda poderão ser anunciados em 2019”. O cluster aeronáutico nacional deverá gerar um volume de negócios de 1,7 mil milhões de euros e o objetivo é duplicar este valor até 2025.
O setor foi marcado esta semana pelo anúncio do investimento em Portugal da Stelia Aerospace. Como comenta este projeto?
A Stelia Aerospace, que ainda não estava em Portugal, é detida pela Airbus, fornecedora ‘Tier 1’ na indústria aeronáutica, nos segmentos de aeroestruturas, assentos de piloto e assentos de passageiros de primeira e classe executiva. Será um investimento superior a 40 milhões de euros, prevendo-se a criação de cerca de 240 postos de trabalho. A atividade irá ser iniciada já no final do presente ano, esperando-se que atinja a sua ‘velocidade cruzeiro’ ao nível da produção em 2023. A nova unidade de aeronáutica localizar-se-á em Santo Tirso e será responsável pelo desenvolvimento de atividades de assemblagem de subconjuntos de estruturas aeronáuticas.
Que outros investimentos estão a ser negociados para o setor?
Para este ano não são esperados mais investimentos estrangeiros, de larga escala, em Portugal. No entanto, existem entidades nacionais do setor que têm previstos significativos investimentos no setor aeronáutico que, em caso de sucesso, ainda poderão ser anunciados em 2019.
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