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Lula da Silva. “A faúlha que pode incendiar a pradaria”

O Brasil está a passar por um momento de enorme tensão desde a libertação do ex-presidente. As hostes de Jair Bolsonaro olham para Lula da Silva e para a capacidade que tem de agregar vontades com uma enorme preocupação e a pergunta “onde estão os militares?” volta a fazer sentido. Entretanto, Bolsonaro está prestes a ter um novo partido, mas nada disso tem sido suficiente para estancar a derrocada da sua popularidade entre os brasileiros.
17 Novembro 2019, 19h00

Há um exercício fácil de fazer para se compreender o quão incompreensível é o momento político no Brasil: encontrar um grupo de brasileiros que inclua pelo menos um apoiante do agora libertado ex-presidente Inácio Lula da Silva e um votante no atual presidente, Jair Bolsonaro, e pedir-lhes para explicarem de que lado está a razão e porquê. Em menos de 30 segundos, quando muito, a discussão já atingiu limites de insonoridade e horizontes de absoluta falta de esclarecimento.

É esta uma das raízes do problema, como explica ao JE o embaixador Francisco Seixas da Costa, profundo conhecedor in loco da realidade política brasileira. Para o comentador político, a divisão entre apoiantes de Lula da Silva e de Jair Bolsonaro é uma fratura que há muito deixou de ter fundamentos reconhecíveis na razão e na razoabilidade.

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