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“CDS ganhou a batalha, mas falta ganhar a guerra no país”, alerta Marques Mendes

O comentador da Sic considera que Francisco Rodrigues dos Santos e Adolfo Mesquita Nunes foram os dois vencedores do Conselho Nacional do partido, no entanto, ressalva que a prioridade é “ganhar a guerra” no país.
7 Fevereiro 2021, 22h13

O comentador político considera que os dois protagonistas da polémica do CDS-PP foram os dois vencedores do Conselho Nacional, deste sábado. “Os dois têm razões para estar satisfeito”, disse.

No seu espaço habitual de comentário, este domingo, na Sic, Marques Mendes considera que “Francisco Rodrigues dos Santos fez exactamente o que Rui Rio fez há dois anos quando foi desafiado por Luís Montenegro”, exemplificou. “Disse não ao Congresso; avançou com uma Moção de Confiança; preferiu uma votação em  Conselho Nacional. E tal como Rio ganhou, embora por menor percentagem de votos. Internamente ficou relegitimado”.

“Ganhou batalha, mas tem que ganhar uma guerra. A guerra é no país”, alertou, relembrando as análises que indicam que o CDS continua a perder terreno para outros grupos políticos da direita.

E tal como o ainda líder do partido centrista, “Adolfo Mesquita Nunes também ganhou”.

“Teve um resultado acima das expectativas. Ganhou autoridade, teve a coragem de alertar para a gravidade do momento e de se disponibilizar para a liderança. E depois, fica em excelentes condições para disputar a liderança no Congresso do CDS daqui a um ano, se assim o desejar”, continuou.

Marques Mendes reforça que ao O CDS faz falta a democracia, mas não tem muito tempo para fugir ao espectro do desaparecimento. “Para isso tem que ter causas, agenda e protagonistas credíveis. É o próximo e grande desafio do CDS”, frisou.

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