No período em análise foram efetuados 781 novos registos, face aos 705 de janeiro de 2017. O pico máximo deste mercado foi atingido em outubro de 2018, com 3.842 novos registos.
A consultora alerta para o facto de que, após dois anos em que o AL “absorveu parte significativa do stock imobiliário disponível no mercado, com uma média de dois mil novos imóveis, por mês, este ano tem sido sinónimo de uma certa descompressão em termos de investimento”.
A consultora apresenta três motivos para justificar este ajustamento em baixa de novas unidades no mercado: o ritmo de crescimento de turistas e dormidas não tem acompanhado o aumento de oferta e de camas que se tem registado; o stock de apartamentos e moradias em oferta tem registado preços máximos que colocam em causa a viabilidade comercial de alguns projetos de turismo residencial e em alguns pontos do país, sobretudo Lisboa, mas não de forma exclusiva, tem vindo a ser criada legislação autárquica de maior controlo da expansão destas unidades como forma de proteção do mercado imobiliário ‘tradicional’.
No estudo a consultora salienta que “o arrefecimento é transversal a todo o país, com exceções pontuais relacionadas com a dimensão distrital dos mercados”. A Imovendo indica que os distritos em que a quebra de investimento para colocação no Alojamento Local é mais sentida “são precisamente os que são mais ‘turísticos’, por um lado, e, por outro, os que têm sido alvo de um enquadramento legal mais apertado”.
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