Um metal até então desconhecido da maioria dos brasileiros, o nióbio, ganhou projeção internacional quando o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se referiu a ele em junho deste ano. O Brasil, maior produtor do mundo, é responsável por abastecer cerca de 90% do mercado mundial. Uma das grandes vantagens do nióbio é o de ampliar a resistência do aço.
Ou seja, bastam 100 gramas de nióbio (a um custo de cerca de 7,2 euros) em cada tonelada de aço para aumentar a sua resistência térmica e mecânica, bem como a capacidade de absorver cargas sem se romper ou deformar.
Tais características possibilitam o uso do nióbio para a construção de aviões, turbinas, peças de automóvel, estruturas metálicas, indústria espacial, navios ou oleodutos. “Ele é usado basicamente no aço, mas estamos a desenvolver também aplicações na área química”, disse à Agência Brasil o presidente da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), Eduardo Ribeiro.
Esta empresa é líder mundial na produção e fornecimento de produtos de nióbio e faturou em 2018 cerca de 1,6 mil milhões de euros. Além do Brasil, há também reservas deste metal na Austrália, África ou Rússia.
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