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O Estado angolano, a empresa americana e o gestor português

A Aenergy, detida por um português, teve vários contratos cancelados pelo Executivo angolano por alegadas irregularidades. Oempresário diz que sempre cumpriu a lei e já recorreu das decisões.
14 Dezembro 2019, 10h00

A Aenergy é uma empresa do setor da energia que construiu mais de três dezenas de centrais de produção de eletricidade em Angola desde 2012. Fundada pelo português Ricardo Machado, a empresa tem sido noticiada no país lusófono nos últimos meses devido a um diferendo que o Estado angolano mantém com a empresa que culminou com o cancelamento de vários contratos no valor de centenas de milhões de euros e do arresto de bens.

“É um ataque desmesurado e cruel. Cancelaram-nos todos os projetos de energia”, diz o fundador e presidente da Aenergy em entrevista ao Jornal Económico.

O Executivo de João Lourenço argumenta que a Aenergy cometeu várias irregularidades na aquisição de quatro turbinas de gás natural.

Ricardo Machado garante que a sua empresa já está a recorrer na justiça de todas as decisões, prometendo recorrer a instâncias angolanas como internacionais.

“Vamos recorrer desta decisão, vamos usar as autoridades norte-americanas e outras instâncias internacionais, incluindo instituições multilaterais. Vamos alertar para o nosso caso”, afirma.

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