A missão diplomática de Juan Guaidó em Washington, reconhecida como representante daquele que é considerado pela Casa Branca – e por mais cerca de 50 países – como o presidente interino da Venezuela recebeu o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benítez . Participaram da reunião autoridades como Elliott Abrams, representante dos Estados Unidos para a Venezuela, que disse que “existe” a opção de usar a força para tirar Nicolás Maduro do poder.
Mauricio Claver-Carone, consultor para a América Latina do Conselho de Segurança Nacional, também presente, prometeu acelerar a pressão “de forma dramática” para restaurar a democracia no país latino-americano.
Claver-Carone disse durante o encontro com o presidente paraguaio que o compromisso de Washington “é acelerar a política, acelerar a pressão de forma dramática, seja o que for, até que a usurpação da democracia na Venezuela termine”. E enfatizou que o presidente Trump “sempre esteve muitos passos à frente” que a sua própria administração no cumprimento dessa meta.
Por seu lado, Luis Almagro, secretário-geral da Organização dos Estados Americanos, OEA, também presente, destacou o trabalho do Paraguai, que “sempre foi de luta contra a ditadura da Venezuela”.
Horas antes, o presidente do Paraguai teve uma reunião com o seu homólogo Donald Trump na Casa Branca, na qual reiteraram o apoio dos Estados Unidos e do Paraguai às democracias da região, incluindo ao presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, segundo uma declaração da presidência paraguaia.
Abrams disse ainda que “sabemos é que Guaidó será reeleito presidente da Assembleia da Venezuela”, uma vez que todos os partidos exceto o socialista (de Maduro) disseram que apoiarão o dissidente. “Nós nunca optamos pelo uso da força, nunca, é sempre muito complicado, mas existe [a opção]”, disse.
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