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PS considera “imperativo” manter confinamento e exclui alívio de restrições nesta fase

O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, considera que os atrasos na entrega das vacinas contra a Covid-19 e as mutações do vírus tornam “imperativo” prolongar o estado de emergência e não aliviar, para já, as restrições impostas.
Flickr/PS
10 Fevereiro 2021, 19h20

O Partido Socialista (PS) anunciou esta quarta-feira que vai votar a favor da renovação do estado de emergência até ao final de fevereiro, que será votada amanhã no Parlamento. O secretário-geral adjunto do PS, José Luís Carneiro, considera que os atrasos na entrega das vacinas e as mutações do vírus Covid-19 tornam “imperativo” prolongar o estado de emergência e não aliviar, para já, as restrições impostas.

“Tornámos pública, nesta reunião com o senhor Presidente da República, o nosso apoio à renovação do estado de emergência. As informações ontem conhecidas são encorajadoras, todavia não dispensam a renovação do confinamento”, disse José Luís Carneiro, após a reunião, por videoconferência, da delegação do PS com o Presidente da República, a propósito da renovação do estado de emergência.

José Luís Carneiro sublinhou que para os socialistas “os atrasos na entrega das vacinas” por parte das farmacêuticas Pfizer e AstraZeneca, “juntamente com as mutações por que o vírus tem estado a passar”, tornam “imperativo” o prolongamento do confinamento, que vigora em Portugal continental desde 15 de janeiro, e aconselham a que não sejam tomadas “medidas de exceção nesta fase”.

O PS destacou como “muito positivas” as medidas anunciadas pelo Ministério da Saúde para “agilizar a testagem, o rastreio e o isolamento dos que são afetados pelo contágio”, e aproveitou para saudar os Ministérios da Economia, Finanças e da Segurança Social por “continuarem a manter a pujança das medidas de apoio económico e social para proteger as pessoas, as famílias, o emprego e as empresas”.

O “número dois” do PS referiu ainda que as restrições já adotadas têm produzido “resultados encorajadores” e insistiu que o apoio às famílias e às empresas deve ser uma das prioridades do Governo.

O atual período de estado de emergência termina às 23h59 do próximo domingo, 14 de fevereiro, e foi aprovado no Parlamento com votos favoráveis de PS, PSD, CDS-PP e PAN, abstenção do BE e votos contra de PCP, PEV, Chega e Iniciativa Liberal.

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