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Restrições da pandemia acentuam redução da atividade económica em janeiro

Em Portugal, de acordo com a estimativa rápida, o Produto Interno Bruto em termos reais registou uma variação homóloga de -5,9% no quarto trimestre, face aos -5,7% do trimestre anterior.
18 Fevereiro 2021, 11h11

As restrições impostas pela pandemia da Covid-19 levaram a uma acentuada redução da economia nacional no mês de janeiro. Na área euro (AE), o Produto Interno Bruto (PIB) verificou em termos reais uma variação homóloga de -5,0% no último trimestre de 2020, face aos -4,3% do trimestre anterior e uma variação em cadeia de -0,6% (+12,4% no terceiro trimestre), segundo a Síntese Económica de Conjuntura publicada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira, 18 de fevereiro.

Olhando para Portugal, o Produto Interno Bruto registou em termos reais uma variação homóloga de -5,9% no quarto trimestre, face aos -5,7% do trimestre anterior. Em comparação com o terceiro trimestre do ano passado, o PIB aumentou 0,4% em volume, após as fortes variações de sinal oposto nos trimestres anteriores (-13,9% e +13,3% no segundo e terceiro trimestres, respetivamente).

No sector automóvel as vendas de veículos também registaram quedas mais acentuadas, com taxas de variação homóloga de -30,5% nos automóveis ligeiros de passageiros, -19,2% nos comerciais ligeiros e -20,8% nos veículos pesados (-19,6%, -19,1% e -15,7% em dezembro, respetivamente, e -27,9%, -1,4% e +16,7%, pela mesma ordem, em novembro).

Por sua vez, a taxa de desemprego fixou-se em 7,1%, 0,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo da taxa observada no trimestre anterior, mas 0,4 p.p. acima da registada no período homólogo de 2019. Já o número de desempregados desacelerou de forma significativa passando de uma variação homóloga de 24,9% no terceiro trimestre para 5,9%.

Em relação ao turismo, a atividade registou uma redução ligeiramente menos intensa, tendo o número de hóspedes
e de dormidas apresentado taxas de -70,9% e -72,4%, respetivamente (-77,0% e -77,2% em novembro, pela mesma
ordem).

As dormidas de residentes diminuíram 54,1% (-59,6% em novembro) e as de não residentes recuaram 82,8%
(-85,6% no mês anterior). Em dezembro, 50,5% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (49,0% em novembro).

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