Em média, as famílias portugueses tiveram de investir 103 euros por criança em equipamentos de apoio ao ensino durante o segundo confinamento geral. Os dados resultantes do inquérito ‘Impacto da Escola Digital na Dinâmica das Famílias’ elaborado pela Fixando, abrangeu 8.700 famílias portugueses que confirmaram o reinvestimento em equipamentos escolares devido à telescola e aulas online.
No entanto, a média gasta de 103 euros é inferior aos 348 euros investidos durante o primeiro confinamento por 76% das famílias portuguesas. As principais despesas dividem-se entre alimentação, luz, água, gás, internet, consumíveis e explicações ou algum suporte ao estudo.
Outra das conclusões do inquérito prende-se com as repercussões para a dinâmica familiar, onde 54% das famílias portuguesas revela estar a ser prejudicial à vida laboral e 40% a considerar que o ensino à distância prejudica a aprendizagem dos alunos.
Com o objetivo de reduzir o impacto na vida das crianças e jovens, 66% das famílias considera procurar algum apoio, destacando-se o apoio individual ao estudo (31%), o apoio psicológico (27%), apoio financeiro do estado (24%), apoio financeiro bancário (15%), explicações a algumas disciplinas (14%) e explicações a todas as disciplinas (12%).
Alice Nunes, diretora de Desenvolvimento de Negócio da Fixando, sublinha que “no primeiro mês do ano, o crescimento da procura pelo serviço de explicações esteve na ordem dos 60% quando comparado com o mesmo período de 2020, revelando-se aqui a intenção das famílias em assegurar a aprendizagem das suas crianças e garantir que o ensino digital não se traduz em danos irreparáveis no rendimento dos alunos”.
Tagus Park – Edifício Tecnologia 4.1
Avenida Professor Doutor Cavaco Silva, nº 71 a 74
2740-122 – Porto Salvo, Portugal
online@medianove.com