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Administração Biden apoia presidente de Angola João Lourenço

A embaixadora dos EUA em Luanda, confirmou esta sexta-feira, 19 de fevereiro, o apoio da Administração Biden ao presidente de Angola, João Lourenço.
19 Fevereiro 2021, 20h41

A embaixadora dos Estados Unidos da América, Nina Maria Fite, revelou esta sexta-feira, 19 de fevereiro, ao Programa Manhã Informativa, da Rádio Nacional de Angola, que a administração Biden vai “dar todo apoio ao Presidente João Lourenço, no combate à corrupção em Angola”.

Na entrevista, Nina Maria Fite, afirmou que os EUA aguardam com expectativa a colaboração para reforçar a capacidade de Angola no cumprimento dos requisitos da lei de práticas de corrupção dos Estados Unidos, no exterior, que rege a forma como as empresas norte-americanas devem desenvolver negócios no estrangeiro.

A diplomata americana colocada em Angola informou que, para apoiar a luta do Governo angolano contra a corrupção, “os EUA prestaram assistência técnica e orientação a muitas instituições angolanas, no combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo.

Recentemente vários jornais europeus derem destaque a um relatório da consultora Pangea-Risk, segundo o qual haveria procuradores norte-americanos a investigarem recentemente o presidente angolano João Lourenço, assim como outros dirigentes angolanos.

O relatório invoca alegadas práticas de fraude, corrupção e peculato, em violação de leis e regulamentos dos EUA, dando indicações de que depois da tomada de posse de Joe Biden como Presidente dos EUA, prevalecia a perspetiva de novo fôlego nas alegadas investigações.

No entanto, alguns órgãos de comunicação em África, como o “DW África”, chegaram a conclusões diferentes depois de ouvirem analistas, como o caso de Rui Verde, que “levanta dúvidas quanto ao relatório da consultora especializada em análise de gestão de risco em África e no Médio Oriente” – refere a “DW África”. Rui Verde, especialista em assuntos angolanos, vê o relatório da Pangea Risk como um “exercício de relações públicas”, adianta o “DW África”.

“Na realidade não são apontadas quaisquer fontes que confirmem essa investigação, nem oficiais, nem oficiosas, portanto parece-me muito pouco provável que essa investigação exista. O relatório em si é uma síntese de várias informações que têm vindo a surgir ao longo do tempo nos jornais”, referiu Rui Verde ao “DW África”.

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