O CDS-PP lamenta que a Madeira vá receber menos 136 milhões de euros, do valor que foi acordado entre os Governos regional e nacional, relativamente ao Plano de Recuperação e Resiliência, às linhas de apoio nacionais para as empresas, e ainda no REACT-UE.
“Em agosto de 2020, o Governo Regional e o Governo da República consideraram que, a verba de 5% sobre o total que Portugal recebesse, seria transferida para a Região Autónoma da Madeira. Assim, se Portugal receber, como foi anunciado publicamente, 13.944 mil milhões de euros, multiplicando este valor por 5%, daria uma verba de 697 milhões de euros e não aqueles 561 milhões de euros que vão ser transferidos. Ou seja, a Madeira vai perder, só nesta fatia, 136 milhões de euros”, denunciou António Lopes da Fonseca, líder parlamentar do CDS-PP Madeira.
O centrista vincou que esta situação prejudica “claramente e duplamente” a Madeira, e diz que os Açores vão receber mais verbas.
Lopes da Fonseca diz que para os Açores a percentagem foi calculada de forma correta.
O centrista diz que para além das verbas que serão transferidas para a Madeira no Âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência, a região vai ainda receber 130 milhões de euros, em linhas de apoio nacionais para as empresas, e mais 79 milhões de euros, por via do REACT-UE.
O deputado do CDS-PP sublinha que entre as verbas do Programa de Recuperação e Resiliência, das linhas de apoio, e também do REACT, a região vai receber menos 136 milhões de euros, e aproveita para lançar críticas ao PS Madeira.
“O que nos estranha é que o maior partido da oposição na Região, em vez de estar preocupado com estas duas situações, que são factuais – que a Madeira vai receber menos 136 milhões de euros e vai receber menos do a Região Autónoma dos Açores – o partido socialista está preocupado com a criação de comissões para acompanhamento desta matéria. Ora, se ainda nós nem sabemos quando é que iremos receber essas verbas, o partido socialista da Madeira só está preocupado na criação de uma comissão, quando deveria responder aos madeirenses e portosantenses, porque razão é que o Governo da República vai transferir menos 136 milhões de euros do que aquilo que estava acordado, em agosto de 2020. Essa sim, deveria ter sido a intervenção correta do partido socialista e não na criação de uma comissão”, afirmou Lopes da Fonseca.
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