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USAM mostra preocupação com números do desemprego na Madeira

A União dos Sindicatos da Madeira diz ter noção do impacto que a pandemia está a ter no aumento do desemprego, mas alerta que “a culpa não é apenas da covid-19”. A estrutura sindical diz que a “política da monocultura do turismo, onde praticamente tem sido assente o nosso desenvolvimento, a par do sector da construção (que tem se mantido), revela a desastrosa opção que os sucessivos governos da região têm seguido em matéria de gestão económica”.
24 Fevereiro 2021, 09h36

A União dos Sindicatos da Madeira (USAM) mostrou preocupação com os número do desemprego na Madeira, referentes a janeiro. Os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) indicavam que existiam 20.349 pessoas inscritas no desemprego, na Madeira, em janeiro, um aumento de 30% comparado com o ano anterior, e que só em janeiro inscreveram-se 1.136 pessoas no desemprego, mais 1,2% comparado com o ano anterior.

“Esta situação faz com que sejamos a terceira região do país com maior número de trabalhadores desempregados, depois da região do Algarve e Lisboa/Vale do Tejo. São números assustadores, é certo, mas apenas refletem os dados oficiais, porque, a USAM tem denunciado que os números serão bem superiores. Estimamos que o número efetivo de desempregados esteja acima dos 25000”, diz a estrutura sindical.

A USAM diz ter noção do impacto que a pandemia está a ter no aumento do desemprego, mas alerta que “a culpa não é apenas da covid-19”. A estrutura sindical diz que a “política da monocultura do turismo, onde praticamente tem sido assente o nosso desenvolvimento, a par do sector da construção (que tem se mantido), revela a desastrosa opção que os sucessivos governos da região têm seguido em matéria de gestão económica”.

A estrutura sindical manifestou solidariedade para com os trabalhadores e famílias afetadas por esta situação, e diz que “não vamos baixar os braços. A luta continua”.

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