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Estado autorizado a injetar 2700 milhões de euros na Caixa

A proposta de Orçamento do Estado para 2017 prevê que o Estado possa colocar dinheiro fresco no banco público
Cristina Bernardo
14 Outubro 2016, 21h20

A proposta do Orçamento do Estado para 2017 autoriza o Estado a injetar na Caixa Geral de Depósitos (CGD) até 2700 milhões de euros.

Este reforço de capital, através da entrada de dinheiro fresco, será feito em 2017 e ainda não está definido o valor exato, e nem a proposta do Orçamento adianda qualquer detalhe.

“O volume de aquisição líquida de ativos financeiros (6,8 mil milhões de euros) inclui a operação de capitalização da CGD no valor de 2,7 mil milhões de euros”, refere a proposta do Orçamento do Estado para 2017, entre no Parlamento.

No total, a recapitalização da Caixa ascende a 5160 milhões de euros e será feita da seguinte forma: transferência das ações da Parcaixa para a Caixa de 500 milhões de euros, a conversão de 960 milhões de euros de instrumentos de capital contingente (CoCo’s), a emissão de mil milhões de dívida e a injeção de 2700 milhões de euros de dinheiro fresco.

Quanto ao sistema financeiro, a proposta de Orçamento faz ainda uma avaliação positiva do mesmo. “O sistema financeiro português entrou finalmente num processo de estabilização, com a definição de um novo plano de negócios e a recapitalização da CGD e a estabilização dos principais bancos privados. Uma condição necessária ao crescimento, que claramente não estava assegurada no final de 2015. O caminho reformista do Governo tem uma marca indelével no sistema financeiro, onde aqui sim houve uma clara reversão do caminho que vinha sendo seguido”, adianta o relatório sobre a proposta de Orçamento para 2017.

 

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