O sector automóvel, como tantos outros, atravessa um contexto de fragilidade fruto da pandemia de Covid-19 com quedas nas vendas, empregos reduzidos e intenções de compra em decréscimo. Segundo um estudo levado a cabo pelo ‘Observador Cetelem’, 73% dos portugueses consideram que faltou apoio do Estado ao sector automóvel.
Nos 15 países onde se conduziu o estudo, o ‘Observador Cetelem procurou aferir a “perceção dos inquiridos sobre este domínio” e apurou-se que 6 em cada 10 pessoas acreditam que os Estados prestaram um apoio insuficiente ao sector automóvel. Em Portugal, este número aumenta – são 73% os que referem que o Estado não desempenhou corretamente o seu papel de apoio ao sector.
A opinião é unânime entre os consumidores, com exceção, para os três países que acolhem os maiores fabricantes de automóveis a nível mundial – Japão (34%), Estados Unidos (45%) e Alemanha (49%).
Apesar de, no estudo, ser consensual que são precisos mais apoios ao sector, metade dos inquiridos desconhece se o seu governo propôs ou não um plano de apoio automóvel. Em Portugal, 51% afirmaram que desconheciam, um valor próximo da média europeia (47%) e da média a nível mundial (44%).
Na União Europeia (UE), este sector representa 8,5% da produção industrial global, um valor que se traduz em 2,7 milhões de postos de trabalhom divididos. Também na UE existem cerca de 200 fábricas especializadas e no espaço europeu perto de 300.
Relativamente à produção em 2019, foram produzidos mais de 90 milhões de automóveis. Estes são alguns indicadores demonstrativos da importância do sector em vários países, mas que, fruto do atual contexto pandémico, tem trazido graves problemas socioeconómicos a diversas famílias.
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