[weglot_switcher]

Bolsa portuguesa pouco alterada à espera das eleições nos EUA

Praças europeias negoceiam mistas na expetativa dos resultados das eleições presidenciais nos EUA, com os investidores a reagir aos dados económicos da China. Em Lisboa, sinal mais para a NOS e sinal menos para o BCP.
Daniel Munoz/Reuters
8 Novembro 2016, 13h33

A bolsa de Lisboa avança 0,10% para os 4558,45 pontos a meio de uma sessão decisiva para os mercados, com a maioria dos títulos positivos, a dar continuidade à forte subida de ontem.

Destaque para a NOS, a subir 2,120%, após ter reportado um crescimento de 6.6% nos euros até setembro.

Nos ‘pesos pesados’, a EDP ganha 0,17%, a Galp energia sobe 0,25% e a Jerónimo Martins perde 0,32%.

Na banca, o BPI sobe 0,09% e o BCP perde 2,14% em véspera de Assembleia Geral.

A negociar com ganhos estão as ações da REN (1,17%), Semapa (0,39%), Sonae (1,40%) e Corticeira Amorim (0,12%).

A negociar com perdas estão os títulos da altri (-0,69%), CTT (-0,83), EDP Renováveis (-0,36%), Pharol (-0,81%) e Navigator (-0,50%).

Na Europa os índices negoceiam com perdas ligeiras, com os investidores europeus a reagir aos dados económicos na China, e na expetativa das eleições presidenciais nos EUA. O Credit Agricole reportou um lucro trimestral de 1860 milhões de euros, que superou os 1810 milhões de euros estimados. A Arcelor Mittal anunciou um EBITDA trimestral de 1900 milhões de euros, que ficou aquém dos 1950 milhões de euros previstos. A retalhista Marks&Spencer sofreu uma quebra de 18.60% dos seus lucros antes de impostos, que atingiram no trimestre os 231 milhões de libras.

O Dax perde 0,09%, o índice francês CAC cai 0,09%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,14%, e o Footsie de Londres recua 0,06%.

O petróleo Brent perde 0,13% para os 46,08 dólares.

No mercado de câmbios o euro perde 0,01% para 1,1039 dólares. A Libra recua 0,03% para 1,2388 dólares.

A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a perder 2,9 pontos base para 3,207%, em dia de ida do ministro das finanças a Bruxelas.

Os futuros dos mercados norte-americanos negoceiam a perder cerca de 0,10%. Hoje, cerca de 235 milhões de americanos serão chamados às urnas para escolher o novo Presidente. O Presidente não é eleito por sufrágio directo, mas sim através de 538 Grandes Eleitores.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.