Os principais índices norte-americanos abriram hoje a negociar com perdas ligeiras, passando ao lado das fortes descidas verificadas na Ásia e na Europa na sequência da vitória de Donald Trump.
No âmbito da Web Summit, a abertura do índice tecnológico norte-americano Nasdaq, foi efetuada em Lisboa. Paddy Cosgrave, CEO da Web Summit, teve a honra de tocar o sino de abertura.
O índice industrial Dow Jones cai 0,34% para 18.269,86 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq perde 0,75% para 5.153,84 pontos, e o S&P 500 desvaloriza 0,59% para 2.126,80 pontos.
Em termos setoriais, destacam-se as quedas nas ‘utilities’ (-2,70%), tecnológico (-1,61%) e os bens cíclicos e serviços (-1,97%)
A bolsa portuguesa negoceia a perder 1,71% para 4.584,90 pontos, com praticamente todos os títulos negativos. Destaque para as quedas dos CTT (-1,41%), EDP Renováveis (-5,56%), Pharol (-3,31%) e NOS (-1,58%). Nos ‘pesos pesados’, a EDP perde 3,24%, a Galp energia desce 0,25% e a Jerónimo Martins cai 1,14%. A Sonae e BCP apresentam hoje resultados após o final da sessão e seguem ambos a cair 0,97% e 1,64%, respetivamente.
Na Europa os índices inverteram e negoceiam com ganhos. O Dax ganha 0,72%, o índice francês CAC sobe o,57%, a praça holandesa AEX valoriza 0,44%, e o Footsie de Londres avança 0,41%. O Ibex cai 1,20% “penalizado devido às relações comerciais que muitas cotadas têm com países da América Latina, nomeadamente o México”, afirma Steven Santos, gestor do Banco Big.
O petróleo Brent perde 0,80% para os 45,67 dólares. Ouro e prata são os ativos que valorizam em períodos de incerteza e sobem 1,13% e 1,86%, respetivamente. A AllianzGi considera que com a vitória de Trump, “os mercados dos EUA devem entrar num ambiente de risco marcado por maior volatilidade e mais procura por ouro e títulos do Tesouro”.
No mercado de câmbios o euro perde 0,70% para 1,0949 dólares. A Libra avança 0,51% para 1,2447 dólares. O Banco Big, considera que “a vitória de Trump poderá retirar pressão ao FED em subir a taxa de referência em Dezembro, o que também acabaria por gerar alguma debilidade para o dólar em relação a um basket variado de divisas internacionais.”
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 4,2 pontos base para 3,258%. A alemã recua 1,9 pontos base para 0,162%. Henrique Dias, frisa, que “os investidores poderão desfazer-se de posições em ações, optando por ativos de refúgio como o ouro,as T-notes ou as Bunds”
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