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Praça de Lisboa abre positiva após bons dados do PIB

PSI 20 negoceia em contraciclo com o mercado, no dia em que Bruxelas avalia o OE17, e em que o IGCP se financia no mercado. O Dow Jones registou ontem a sétima sessão positiva consecutiva e bateu novos máximos.
Stringer/Reuters
16 Novembro 2016, 08h35

O índice português abriu o dia a ganhar 0,20% para os 4.4412,85 pontos, após ter sido divulgado que a economia portuguesa foi a que mais cresceu no trimestre passado. Hoje, a Comissão Europeia pronuncia-se sobre o Orçamento de Estado para 2017 e sobre as medidas do Governo para corrigir o défice em 2016.

Nos ‘pesos-pesados’, a Galp Energia ganha 0,33%, já a EDP avança 0,19% e a Jerónimo Martins 0,51%.

Destaque para as subidas da REN (0,20%) e Sonae (0,51%).

A negociar com perdas estão as ações  do BCP (-0,35%), CTT (NOS (-0,39%), NOS (-0,72%), Semapa (-0,21%). A Pharol, que já perdeu mais de 25% desde o resultado das eleições americanas, negoceia sem alteração.

Na Europa os índices negoceiam com perdas, após o Dow Jones ter registado a sétima sessão positiva consecutiva e ter voltado a bater máximos históricos.

O banco holandês ABN Amro apresentou um crescimento de 19% no lucro do 3º trimestre e informou que irá proceder a mais um corte de 1500 postos de trabalho, no âmbito de um plano de redução de custos.

O Dax perde 0,30%, o índice francês CAC recua 0,15%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,05%, e o Footsie de Londres cai 0,15%.

O petróleo Brent perde 0,47% para os 46,77 dólares, depois de ontem ter subido mais de 5%, a maior subida diária desde abril. Esta subida “deveu-se à estabilização do Dólar e a alguns indícios que a OPEP poderá chegar a um acordo no próximo dia 30 com vista a cortar a produção”, afirma o BPI.

No mercado forex o euro perde 0,06% para 1,0716 dólares, depois de ontem ter feito mínimos de janeiro deste ano. A Libra ganha 0,18% para 1,2479 dólares.

A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 5,7 pontos base para 3,569%, depois de ontem ter feito máximos de fevereiro. A ‘yield’ da dívida nacional continua pressionada, com receios que as futuras políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Donald trump possam vir a causar um aumento de inflação. Hoje, Portugal volta aos mercados para se financiar até 1.500 milhões de euros em dívida de curto prazo.

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