O índice português perde, a meio da sessão, 0,87% para os 4365,55 pontos, após a Comissão Europeia ter aprovado o OE17, apesar de ter referido o “risco de incumprimento” das regras.
A penalizar o PSI 20 estão os títulos do BCP (-2,77%), CTT (-0,60%), EDP (-1,56%), Galp Energia (-1,45%), Mota-Engil (-3,69%), NOS (-0,70%), Semapa (-1,76%), Sonae (-1,69%) e Navigator (-1,32%).
A impedir maiores perdas estão as ações da Altri (0,33%), Corticeira Amorim (0,27%), Jerónimo Martins (0,14%). A Pharol sobe 4,32%, a recuperar das perdas de 25% nas últimas sessões.
Os principais índices europeus negoceiam com perdas. João Tenente, gestor da XTB, refere que, “os investidores parecem estar um pouco receosos de que Trump possa fazer alguma declaração agressiva e que possa cumprir com alguma das promessas eleitorais mais controversas. O mercado aguarda assim por uma manifestação de Trump para perceber quais irão ser as primeiras “marcas” deste mandato”.
O Dax perde 0,73%, o índice francês CAC recua 0,78%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,36%, e o Footsie de Londres cai 0,67%.
O petróleo Brent perde 0,55% para os 46,69 dólares, depois de ontem ter subido mais de 5%, a maior subida diária desde abril. Esta subida “deveu-se à estabilização do Dólar e a alguns indícios que a OPEP poderá chegar a um acordo no próximo dia 30 com vista a cortar a produção”, afirma o BPI.
No mercado forex o euro perde 0,21% para 1,0702 dólares, já a Libra perde 0,18% para 1,2429 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 15,2 pontos base para 3,655%, perto de máximos de fevereiro. A ‘yield’ da dívida nacional continua pressionada, com receios que as políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Trump possam vir a causar uma subida da inflação. Hoje, Portugal financiou-se em 1.500 milhões com os juros pouco alterados.
Os futuros dos índices norte-americanos seguem em baixa, a cair cerca de 0,40%, após ontem o Dow Jones ter voltado a bater máximos históricos. Os investidores aguardam a divulgação de dados económicos. Às 13.30 horas é divulgado o índice de preços no produtor, com o mercado a antecipar uma variação mensal de 0,3%, igual à do mês passado. Às 14.15 horas, sai a variação mensal na produção industrial. Os analistas esperam um crescimento de 0,2% contra 0,1% no mês anterior.
Hoje, há mais intervenções de membros da FOMC. Bullard e Cunliffe poderão clarificar a decisão da FED em relação ao previsível aumento da taxa de juro em dezembro. As últimas sondagens, feitas a analistas, apontam para uma probabilidade de 92% de a taxa de juro ser aumentada no próximo mês, acima dos 80% verificados na semana passada.
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