O índice industrial Dow Jones iniciou a sessão desta quarta-feira, a perder 0,32% para 18.863,03 pontos, após ter voltado a bater máximos históricos na sessão de ontem. Já o tecnológico Nasdaq recua 0,05% para 5.273,30 pontos, seguido pelo Standard & Poor’s 500 que abriu a sessão a cair 0,18% para 2.176,40 pontos.
Em termos setoriais, destacam-se as quedas na energia (-0,28%) e saúde (-0,10%).
Esta quarta-feira, o presidente da Fed de St. Louis, James Bullard responsável do comité de política monetária da autoridade norte-americana, afirmou em Londres, que “neste momento, era preciso uma surpresa” para que a Fed não aumente os juros na última reunião do ano. Já ontem o governador da Fed, Daniel Tarullo, havia admitido que uma subida em Dezembro é agora mais provável do que antes. Para o mercado, essa probabilidade é agora de 94%, devido à convicção de que as políticas de Trump vão acelerar o crescimento económico e a inflação.
Foi revelado esta quarta-feira que os preços na produção ficaram inalterados em Outubro, depois da subida de 0,3% registada no mês anterior.
Na Europa, o índice português perde, a meio da sessão, 0,75%, após a Comissão Europeia ter aprovado o OE17, apesar de ter referido o “risco de incumprimento” das regras.
A penalizar o PSI 20 estão os títulos do BCP (-3,83%), CTT (-0,31%), EDP (-1,49%), Galp Energia (-1,45%), Mota-Engil (-2,65%), NOS (-0,79%), Sonae (-1,17%) e Navigator (-0,71%).
A impedir maiores perdas estão as ações da Altri (0,26%), Jerónimo Martins (0,27%). A Pharol sobe 2,70%, a recuperar das perdas de 25% nas últimas sessões.
Os principais índices europeus negoceiam com perdas. O Dax perde 0,81%, o índice francês CAC recua 0,97%, a praça holandesa AEX desvaloriza 0,30%, e o Footsie de Londres cai 0,63%.
O petróleo Brent perde 0,77% para os 46,59 dólares, depois de ontem ter subido mais de 5%, a maior subida diária desde abril. Esta subida “deveu-se à estabilização do Dólar e a alguns indícios que a OPEP poderá chegar a um acordo no próximo dia 30 com vista a cortar a produção”, afirma o BPI.
No mercado forex o euro perde 0,26% para 1,0696 dólares, já a Libra perde 0,10% para 1,2443 dólares.
A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a subir 16,3 pontos base para 3,666%, perto de máximos de fevereiro. A ‘yield’ da dívida nacional continua pressionada, com receios que as políticas comerciais protecionistas e de investimento público de Trump possam vir a causar uma subida da inflação. Hoje, Portugal financiou-se em 1.500 milhões com os juros pouco alterados.
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