[weglot_switcher]

Bolsa de Lisboa negoceia em alta com alívio dos juros da dívida

PSI 20 transaciona com ganhos em linha com praças europeias, após mercados de Wall Street terem ontem batido máximos históricos.
Stringer/Reuters
22 Novembro 2016, 12h50

A bolsa de Lisboa avança, a meio da sessão, 0,17% para os 4.446,00 pontos, após a forte correcção registada na segunda-feira nos juros da dívida pública portuguesa, que estão hoje de novo em queda acentuada.

A contribuir para os ganhos estão os títulos da Altri (3,67%), CTT (0,42%), REN (0,55%), Semapa (1,60%), Sonae (2,51%) e a Navigator (1,15%). A Galp Energia sobe 0,83 a refletir a forte subida do petróleo nas últimas sessões.

A negociar com perdas estão as ações da EDP (-0,55%), Jerónimo Martins (-0,37%), NOS (-0,53%), Pharol (-2,56%) e BCP (-1,41%), com os investidores ainda a ajustar as suas perspetivas em relação à nova estrutura acionista.

Na Europa os índices negoceiam com ganhos, após os mercados americanos terem ontem fechado em alta. Pela primeira vez desde 1999 os quatro principais índices (S&P, Nasdaq Composite, Dow Jones e Russell 2000) atingiram novos máximos históricos.

O Dax sobe 0,67%, o índice francês CAC ganha 0,78%, a praça holandesa AEX valoriza 1,00%, e o Footsie de Londres avança 0,90%.

No mercado de matérias-primas, o petróleo Brent ganha 0,45% para os 49,12 dólares, fruto de uma perceção mais positiva dos investidores em relação à reunião da OPEP.

No mercado de câmbios, o euro perde 0,09% para 1,0621 dólares. A Libra recua 0,38% para 1,2445 dólares.

A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a cair 9,4 pontos base para 3,617%, depois de ontem já ter negociado acima dos 3,9%. As obrigações lusas aliviam dos máximos de nove meses, na véspera de voltar aos mercados para se financiar até 750 milhões de euros.

Os futuros dos índices norte-americanos seguem em alta esta terça-feira, a subir cerca de 0,30%, após os mercados americanos terem ontem fechado em alta. Pela primeira vez desde 1999 os quatro principais índices (S&P, Nasdaq Composite, Dow Jones e Russell 2000) atingiram novos máximos históricos. A impulsionar os principais índices estiveram a valorização do petróleo e a continuação dos efeitos pós-eleitorais, ou como tem sido denominado, o Trump Rally.

Hoje, é divulgada, nos EUA, as vendas de casas usadas anualizadas, no mês de outubro. Os analistas antecipam um total de 5,43 milhões, uma redução de 0,5% face aos 5,47 milhões no mês anterior.

A época de resultados do terceiro trimestre aproxima-se a passos largos do fim. Hoje, o destaque vai para a Analog Devices, Medtronic e Hewlet Packard nos EUA.

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.