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Wall Street em máximos históricos pelo segundo dia consecutivo

Os quatro principais índices norte-americanos iniciaram a sessão com ganhos, renovando máximos históricos. Praças europeias acompanham a tendência
Ralph Orlowski/Reuters
22 Novembro 2016, 15h07

A bolsa norte-americana abriu a negociar com ganhos, na sessão desta terça-feira, a renovar máximos históricos obtidos na sessão de ontem. Pela primeira vez desde 1999 os quatro principais índices (S&P, Nasdaq Composite, Dow Jones e Russell 2000) atingiram novos máximos históricos. A impulsionar os principais índices está a continuação dos efeitos pós-eleitorais, ou como tem sido denominado, o Trump Rally.

O índice industrial Dow Jones ganha 0,22% para 18.998,74 pontos, o tecnológico Nasdaq sobe 0,378% para 5.389,47 pontos, e o S&P 500 valoriza 0,18% para 2.202,10 pontos. O S&P 500 ultrapassa pela primeira vez os 2.200 pontos, e o Dow Jones os 19.000 pontos.

Em termos setoriais, destacam-se os ganhos da energia (0,53%) e telecomunicações (0,48%). Do lado das descidas, o setor da saúde perde 1,07%.

Hoje, é divulgada, nos EUA, as vendas de casas usadas anualizadas, no mês de outubro. Os analistas antecipam um total de 5,43 milhões, uma redução de 0,5% face aos 5,47 milhões no mês anterior.

A época de resultados do terceiro trimestre aproxima-se a passos largos do fim. Hoje, o destaque vai para a Analog Devices, Medtronic e Hewlet Packard nos EUA.

Na Europa. a bolsa de Lisboa avança 0,47%, para os 4.459,95 pontos, após a forte correcção registada na segunda-feira nos juros da dívida pública portuguesa, que estão hoje de novo em queda acentuada.

A contribuir para os ganhos estão os títulos da Altri (3,58%), CTT (1,10%), REN (0,99%), Semapa (3,42%), Sonae (3,30%), Navigator (2,04%), EDP (0,22%), Galp Energia (0,24%) e Jerónimo Martins (0,13%).

A negociar com perdas estão as ações da NOS (-0,09%), Pharol (-3,08%) e BCP (-0,73%), com os investidores ainda a ajustar as suas perspetivas em relação à nova estrutura acionista.

Na Europa os índices negoceiam com ganhos. O Dax sobe 0,67%, o índice francês CAC ganha 0,78%, a praça holandesa AEX valoriza 1,00%, e o Footsie de Londres avança 0,90%.

No mercado de matérias-primas, o petróleo Brent ganha 1,21% para os 49,49 dólares, fruto de uma perceção mais positiva dos investidores em relação à reunião da OPEP.

No mercado de câmbios, o euro perde 0,15% para 1,0615 dólares. A Libra recua 0,54% para 1,2424 dólares.

A ‘yield’ da dívida portuguesa a dez anos, negoceia a cair 6,9 pontos base para 3,642%, depois de ontem já ter negociado acima dos 3,9%. As obrigações lusas aliviam dos máximos de nove meses, na véspera de voltar aos mercados para se financiar até 750 milhões de euros.

 

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