Carlos Costa considera que as imparidades resultantes de créditos concedidos no passado são o grande problema da banca. O governador do Banco de Portugal afirmou que a economia portuguesa se “caracteriza pelo alto endividamento dos agentes: particulares, empresas e Estado.”
“A banca financia a economia apenas com recursos dos clientes, quando em 2011, 33% era do financiamento era concedido com base em recursos externos. O ponto positivo do processo de ajustamento foi a diminuição da dependência externa”, afirmou Carlos Costa.
Apesar das contingências, os “bancos têm um nível de capital muito superior, 12,1% hoje contra 8,7% em 2011”.
“A banca está sobredimensionada, estava preparada para emprestar 170 mil milhões e hoje empresta 102 mil milhões”, frisou o mesmo responsável.
“O impacto nos resultados que resultam das imparidades, créditos que foram concedidos antes da crise, é um legado que veio do passado. Os bancos absorveram perdas e aumentaram capital”.
As imparidades que existem hoje nos balanços são 21 mil milhões, acresce a este valor “32 mil milhões de créditos que não geram rendimento. As imparidades condicionam muito a rentabilidade”, concluiu.
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