De acordo com os dados da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, compilados e divulgados hoje pelo DN/Dinheiro Vivo, este aumento de 41% nesta almofada de segurança, representa a maior subida desde 2012, quando o programa da troika impunha a existência deste tipo de margens para ajudar os bancos que precisassem.
Segundo a informação divulgada, uma parte destes 9,3 mil milhões seria para os gastos com a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), que exige uma injeção direta de 2,7 mil milhões de euros em fundos público, mais garantias. Tendo a operação sido adiada para 2017, acabou por sobrar dinheiro, que foi usado, em parte, para pagar mais cedo o empréstimo ao Fundo Monetário Internacional (FMI).
A esta situação juntou-se o facto de o governo ter conseguido arrecadar mais dinheiro em poupanças domésticas (mais obrigações de taxa variável) e mais em bilhetes do Tesouro. Estes fundos deram uma boa ajuda a esse pagamento antecipado, segundo adiantou o matutino.
“O IGCP projeta fechar o ano com uma posição de liquidez (excluindo colaterais) de cerca de nove mil milhões de euros, mais 2,7 mil milhões de euros face aos depósitos de final de 2015, refletindo o adiamento da capitalização da CGD para 2017”, de acordo uma nota da agência aos investidores internacionais.
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