É a maior compra alguma vez realizada pela Microsoft. O negócio foi concluído esta quinta-feira e já recebeu o aval dos Estados Unidos, do Canadá, do Brasil e da África do Sul. A notícia pouco depois de a Comissão Europeia ter aprovado a compra.
O acordo estipula que a Microsoft pague 196 dólares (cerca de 182 euros) por cada ação do LinkedIn, neste que é o principal investimento feito pelo gigante de software, desde a sua fundação nos anos setenta.
“Hoje é um grande dia, do qual nós já estávamos à espera desde junho. (…) Começou um novo caminho juntos”, disse o CEO da Microsoft, Satya Nadella, numa mensagem publicada na sua conta (curiosamente) do LinkedIn.
Satya Nadella adiantou alguns detalhes do novo plano de integração e garantiu que “como era esperado há seis meses, a principal prioridade será acelerar o crescimento do LinkedIn, agregando valor a cada um de seus membros”.
A Microsoft pretende melhorar os seus produtos com os serviços de vendas, Marketing e recrutamento do LinkedIn. “A decisão garante que os europeus poderão continuar a escolher entre as diferentes redes sociais de negócio”, pode ler-se no comunicado, divulgado ontem, da comissária europeia para a Concorrência, Margrethe Vestager.
Para conseguir aprovação da União Europeia, a Microsoft permitiu que os rivais da rede social ‘profissional’ acedessem a um recurso do pacote de aplicativos ‘Office’ que facilita a integração dos serviços em vários programas, como o Outlook, o Word, o PowerPoint e o Excel, segundo noticiou a agência Reuters.
A perder ficou a produtora norte-americana de software corporativo Salesforce, ques estava na luta pelo LinkedIn. “Dado o histórico da Microsoft e os atuais monopólios, vai ser necessário que as agências de defesa da concorrência estejam atentas e assegurem que a Microsoft opera de maneira a promover a competição”, esclareceu a Salesforce.
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