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JPP quer saber quantos atos médicos ficaram por realizar na Madeira durante a pandemia

O partido critica o silêncio cúmplice e a opacidade que o executivo regional demonstra relativamente à saúde.
2 Março 2021, 11h36

O JPP voltou a criticar a opacidade que o Governo da Madeira revela relativamente à saúde, bem como o “silêncio cúmplice” que o executivo regional demonstra neste setor, referindo que a região é a única do país que não possui sem a fixação dos tempos máximos de espera para atos médicos. O partido quer saber quantos atos médicos ficaram por realizar na região durante a pandemia.

“Não podemos esquecer que, antes da pandemia, existiam malogradamente mais de 100 mil referenciações para a lista de espera para consultas, cirurgias e exames, com a agravante da Madeira ser a única região do País sem a fixação dos tempos máximos de espera para os atos médicos. Os dados do Relatório de Gestão de 2019, colocado no portal da Transparência do JPP, mostram que comparado com 2018 a capacidade do SESARAM diminuiu consideravelmente para as consultas prioritárias e de prioridade normal. Muito preocupante”, afirmou Élvio Sousa, deputado do JPP.

O JPP sublinha que esta quarta-feira é realizado o debate potestativo, requerido pelo partido, sobre o serviço regional de saúde em tempos de pandemia.

“O grande objetivo do debate residirá, efetivamente, em entender realisticamente aquilo que o Governo teima em omitir. No fundo, conhecer a real perceção de quantos atos médicos e prestação de serviços ficaram por realizar durante esta fase”, sublinha.

O deputado do JPP apelou à participação da população neste debate com o envio de questões e testemunhos, “tendo por objetivo questionar o senhor Secretário Regional da Saúde que, efetivamente prometeu para este mandato resolver as listas de espera e melhorar a capacidade de resposta do Serviço Regional de Saúde”.

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