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60% dos portugueses não se imagina sem carro, menos 25% do que em 2017

A utilização do carro, um meio de transporte que tem sido cada vez mais visto como ineficiente, poluente e ultrapassado, não regista grandes variações em Portugal e no mundo, apesar de ser visível uma ligeira tendência para a diminuição da dependência destes veículos.
Gleb Garanich/REUTERS
2 Março 2021, 13h54

Menos 25% de portugueses não se imaginam a fazer a sua vida diária sem carro face ao registado em 2017, conclui o Observatório Cetelem Automóvel 2021, deixando este valor em 60% da população nacional.

Este resultado divide-se, no entanto, entre 53% de pessoas que se dizem dependentes do carro nas classes com rendimentos mais elevados e 36% nas com menos rendimentos, sublinha o estudo.

O automóvel é apontado como uma ferramenta incontornável na vida quotidiana, com 85% dos inquiridos a salientarem o uso nas deslocações para o trabalho, escola ou ir às compras. No mesmo sentido, a crise pandémica levou a uma redução em metade do uso destes veículos, o que sublinha o seu carácter utilitário nas tarefas do dia-a-dia, isto numa altura em que passeios por lazer estiveram largamente interditos.

Ainda assim, metade da população portuguesa não reporta grandes oscilações na sua utilização automóvel nos últimos anos, um resultado em linha com os restantes países ocidentais, onde o recurso a este meio de transporte se tem mantido razoavelmente constante.

Esta tendência não se verifica em muitos países em desenvolvimento, destacando a publicação os aumentos verificados na China e Turquia.

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