Foram 78% das empresas que reportaram reduções no volume de negócios na primeira quinzena de fevereiro, face ao mesmo período do ano passado, numa altura em que ainda não se refletiam os efeitos da pandemia do coronavírus, de acordo com um inquérito da Direção Regional de Estatística (DREM). Os dados indicam que 28% das empresas reportaram reduções superiores a 50%, o que contrasta com os 19% alcançados no país. Já 19% da empresas regionais disse que o volume de negócios manteve-se inalterado, enquanto que no território continental esse valor ficou em 34%.
38% das empresas admitiram que o volume de negócios voltará ao normal, se existir um controlo efetivo da pandemia em 2021, diz a DREM.
“Em média, estas empresas estimam que o retorno à normalidade ocorra num período médio de 13,1 meses. No país, 32% das empresas preveem que o volume de negócios voltará ao normal em média em 10,1 meses. 9% das empresas, as quais registaram uma redução do volume de negócios na 1.ª quinzena de fevereiro, não preveem o retorno à normalidade (10% no país). Recorde-se que para 22% das empresas, o volume de negócios na 1ª quinzena de fevereiro de 2021 já se situava em níveis iguais ou superiores aos registados no mesmo período do ano anterior, antes dos efeitos da pandemia (38% no país)”, diz a organismo regional de estatística.
Os dados da DREM dizem ainda que na 1.ª quinzena de fevereiro de 2021, 40% das empresas disseram ter tido um volume de negócios igual ao registado durante o primeiro confinamento, ocorrido na primeira quinzena de abril de 2020, enquanto que 22% disse que estava acima.
“85% das empresas com um volume de negócios acima do nível observado durante o primeiro confinamento, indicaram como motivo mais relevante para esta evolução o facto das atuais medidas de contenção terem um menor impacto direto sobre a atividade da empresa. A adoção de estratégias de adaptação à situação pandémica foi considerado um motivo muito relevante por 50% das empresas”, diz o inquérito da DREM.
Já na primeira quinzena de fevereiro de 2021, os dados da DREM, indicam ainda que 83% das empresas tiveram um volume de negócios abaixo do observado durante o primeiro confinamento . Entre os motivos indicados estiveram as “atuais medidas de contenção” que tiveram “um maior impacto direto sobre a atividade da empresa. O facto de o nível atual de encomendas/clientes ser inferior foi apontado por 82% das empresas”.
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