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Montepio investe mais de 6 milhões para modernizar agências

O plano do banco é ter todos os 330 balcões atualizados nos próximos três anos.
Cristina Bernardo
6 Fevereiro 2017, 18h10

O Montepio vai mudar a imagem de todas as suas agências nos próximos três anos. O primeiro balcão a ser alvo da remodelação foi o da Castilho, em Lisboa, e na terça-feira, dia 7 de fevereiro, será a vez da agência da Almirante Reis receber a nova imagem.

“Este é um plano a três anos. Temos cerca de 330 balcões. Estamos a arrancar com três ou quatro balcões e depois vamos fazer o ‘rollout’ ao longo dos três anos”, adiantou José Felix Morgado, presidente da Caixa Económica Montepio, na inauguração do balcão da Castilho.

“Numa primeira fase o investimento são cerca de seis milhões mas é aquele que se justifica à medida em que fomos desenvolvendo os diferentes canais”, adiantou José Felix Morgado.

“Os balcões são um ponto importante de relacionamento com o cliente, quer físico, quer até de imagem. Era muito importante que correspondesse às expectativas e necessidades dos nossos clientes e associados”, acrescentou o responsável da Caixa Económica.

As mudanças vão estender-se a outros canais. “Estamos a rever todos os canais de acesso ao cliente ao nosso banco. Este é um primeiro passo porque também, em termos de atendimento, os estudos de marcas o que dizem é que o balcão é um dos fatores mais importantes relativamente ao relacionamento com o Montepio”, afirmou Félix Morgado.

Questionado sobre se com uma maior digitalização poderá levar ao fecho de agências, o CEO do Montepio respondeu: “Não. É exatamente o contrário. Claro que estamos a iniciar um ciclo de transformação digital nos quais os balcões são um ponto importante em termos de presença física e visual. Mas vamos manter a mesma cobertura geográfica e os balcões. Não há qualquer ajustamento. A não ser em termos de canais digitais em conseguimos atender o cliente em qualquer local, e a qualquer hora, portanto estamos sempre na vida de cliente do banco”, adiantou.

Sobre o facto de o Montepio poder vir a ter um horário diferente, Félix Morgado afirmou que “no futuro, pode haver margem para termos horário diferenciados em termos de balcões”.

Apesar das várias questões dos jornalistas sobre os resultados, possível aumento de capital ou a passagem para sociedade anómia, Félix Morgado não quis responder e focou-se apenas nos balcões.

Para já garante que os segmentos que o Montepio irá mais apostar são: famílias, economia social e pequenas e médias empresas (PME). Questionado sobre se a aposta do banco também irá passar pelo crédito à habitação, tal como outras instiuições, o CEO respondeu: “Sendo o Montepio um banco das famílias, e de poupança, tem espaço também para crescer nessa área”.

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