O estudo que levou à votação dos seis mil consumidores que escolheram o PDA – Produto do Ano em Portugal este ano, cujo nome será apresentado daqui a poucos minutos revela que 90% das pessoas gostam de experimentar novos produtos e 75% estão disponíveis para pagar mais por esse tipo de produtos. E conclui que, mesmo nos dias de hoje, com o crescente domínio da ‘internet’, 68% dos produtos inovadores são encontrados nas lojas.
O que é o PDA – Produto do Ano?
O PDA – Produto do Ano existe há 30 anos e agora já estamos presentes em 40 países. Resulta da votação direta dos clientes, dos consumidores nos produtos que mais gostam, tendo em particular atenção o seu grau de inovação. A nível geral, votaram este ano cerca de 200 mil consumidores. Em Portugal, votaram cerca de seis mil consumidores. Em Portugal a experiência é mais recente e até foi interrompida… Estivemos presentes em Portugal desde 2004. Houve uma interrupção em 2016.
O que é que se passou?
É necessário ter um bom parceiro. Tivemos de mudar de operador no ano passado porque não estávamos contentes com a situação.
De que forma Portugal é importante para a iniciativa PDA?
É importante estarmos presentes em todos os países mais relevantes. Na área da grande distribuição e do grande consumo, os clientes gostam deste instrumento de ‘marketing’ para promover o produto. E o PDA permite-lhes isso, porque é uma marca mundial. Portugal, sendo um país que faz parte da Europa, é importante, porque é importante estarmos em todos os países europeus.
Qual a grande tendência da lista de produtos finalistas da lista PDA em Portugal este ano?
A grande tendência deste ano é que um terço dos produtos são locais, o que é uma coisa muito boa. Os consumidores tendem muito, cada vez mais, a escolher o produto local. De resto, o ‘scope’ é muito semelhante ao de outros países europeus, com a entrada novas categorias de produtos, como ‘robots’ de cozinha. A maioria da tendência aponta para produtos que estão relacionados com a ‘internet’ das coisas, conectados com ‘smartphones’ ou ‘tablets’, que revelam o gosto por produtos locais e que defendam a sustentabilidade ambiental, derivado da crescente preocupação com o salvar o planeta. Os consumidores foram, estão a ir para coisas clássicas, mas com valor acrescentado. Estes novos consumidores gostam de classicismo, de qualidade, de estabilidade e sabem que é bom ter inovação.
Quantas categorias de produdos e empresas estão representadas no PDA Portugal 2017?
Em Portugal, temos 24 categorias de produtos, com 49 empresas e marcas participantes este ano. Penso que em Portugal vamos continuar a crescer e poderemos ir em breve até às 45, 50 categorias, porque é isso que normalmente acontece nos países mais maduros. Além disso em Portugal queremos reforçar o serviço e o conteúdo que queremos oferecer. Queremos trazer ‘product insight’ para os nossos clientes, com ferramentas e inovação que tragam mais conteúdo, mais especificidade. E promover e garantir mais trocas entre os diversos países em que existe a iniciativa PDA. Porque estamos atentos ao facto de que para se produzir inovação tem de se ter trocas de boas práticas, tem de se estar atento a esse fenómeno para, no caso de Portugal, poder trazer essas boas práticas de inovações do Japão, da restante Ásia ou dos Estados Unidos, por exemplo.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com